Conheço-te o desejo e o fingimento e é por isso que me embriago quando te vejo quase desfalecida e ouvinte de música.
As tuas pestanas pausadas são as cortinas pesadas dum teatro e ao vê-las assisto ansioso ao passar do tempo. Espero pelo passar dos segundos até que se levantem e revelem os olhos para que me deleite derretido.
Quem me dera ser o teu desejo e razão de fingimento. Pudera haver razão para te embriagares em mim e desfaleceres-te desmaiada para que te segurasse. Infelizmente a vida não me satisfaz os devaneios.
4 comentários:
ui
Uau! Cheio de paixão...
"Infelizmente a vida não me satisfaz os devaneios." - muito forte, este final mas... se a vida nos satisfizesse os devaneios, não seriam devaneios... Seriam planos, daqueles que se fazem com a finalidade de cumprir-se! :) Gostei muito, João! Também não me importava nada de satisfazer alguns devaneios meus! :)
autch!
but, u never know...
beijos!
dia muito feliz!
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