digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, março 19, 2007

Fatalidade

Conheço-te o desejo e o fingimento e é por isso que me embriago quando te vejo quase desfalecida e ouvinte de música.
As tuas pestanas pausadas são as cortinas pesadas dum teatro e ao vê-las assisto ansioso ao passar do tempo. Espero pelo passar dos segundos até que se levantem e revelem os olhos para que me deleite derretido.
Quem me dera ser o teu desejo e razão de fingimento. Pudera haver razão para te embriagares em mim e desfaleceres-te desmaiada para que te segurasse. Infelizmente a vida não me satisfaz os devaneios.

4 comentários:

Lia disse...

ui

Anónimo disse...

Uau! Cheio de paixão...

Ana Fonseca disse...

"Infelizmente a vida não me satisfaz os devaneios." - muito forte, este final mas... se a vida nos satisfizesse os devaneios, não seriam devaneios... Seriam planos, daqueles que se fazem com a finalidade de cumprir-se! :) Gostei muito, João! Também não me importava nada de satisfazer alguns devaneios meus! :)

sa.ra disse...

autch!
but, u never know...

beijos!
dia muito feliz!