digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ser e estar

Os meus dias são banais. Os meus pés resfriam-se na terra fértil e sagrada. Deleito-me nas formas retrocidas das árvores.
A banalidade dos meus dias não se faz com os pés enterrados no barro vermelho. Não sei abraçar árvores, nunca repousei o corpo nos seus troncos e não as julgo mães.

Nota: Pintura de Mondrian.

2 comentários:

Anónimo disse...

efeito floribela!!!

João Barbosa disse...

lol ;-)