Espreito a casa das flores verdadeiras e vejo os poemas de seios e ventres. O perfume da pele é o feitiço que me prende as noites. Os banhos das vestais não são higiene, são êxtases complexos.
O meu gesto não conhece a luz, só a beleza a necessita. Vivo na obscuridade e desejo absolutamente o impossível. O harém é o paraíso vedado aos homens.
De mim partem beijos que nunca chegam e chegam beijos que nunca partem. A minha fantasia é de claro e escuro, uma revelação secreta, quase mística. Espreito a casa das flores verdadeiras. As noites de insónia visitam-me quando espreito.
5 comentários:
Fizeste me lembrar o filme que vi ontem..O Perfume.
Genial.
Bjinhos
andas muitos sugestionável...
temos voyer...
Vou roubar a imagem...ai vou vou!!!
na boa! não fui eu quem a fez... ;)
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