digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, novembro 28, 2006
Sol na cara
Aconteceu há mais dum mês, mas aconteceu. Aconteceu que me esqueci. Acontece que nunca me esqueço ou que não gosto de me esquecer de quem gosto, mas aconteceu. Não me lembro se estávamos zangados, porque nunca me lembro das zangas quando já estão esquecidas. Talvez tenha sido por isso que me esqueci. Tanto faz. Mas acontece que me esqueci e não te dei o beijo devido pelo aniversário.
Há um mês e uns dias fizeste anos. Nesse mesmo dia começou uma rádio de bombar a emitir numa localidadezinha e algures nevou pela primeira vez este Outono. Nesse mesmo dia houve gente feliz, houve corridas de motas e acidentes. Aconteceu no teu dia de anos. Uma banda de putos, chamada Sun, tocou ao vivo numa livraria. Não há alguém que te conhece por Sun? Iluminaste muitas horas da minha vida e ainda assim esqueci-me de te cumprimentar há coisa de um mês. Aconteceu. Desculpa-me.
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1 comentário:
estávamos só a tentar vislumbrar o voo de pombas brancas, cada um da sua janela. não faz mal, foi só um dia de anos. mas obrigado. e é sempre bom saber que bandas chamadas sun tocam em livrarias por esse mundo fora. bjs e muito sol.
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