digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Bizarro lagarto
Estou espalmado na minha verdura, sou inconsistente na minha maldade e o meu veneno tem antídoto que eu próprio forneço. Espalmo-me na frente dum automóvel, finjo-me logótipo e deixo-me estar, embora medroso, por gostar da pressão da velocidade. Preciso da água para a pele estar húmida e de Sol para não morrer. Sou verde e espalmo-me. Gostava de ser dragão. Gostava de ser cobra. Não sou um saurio, sou um pequeno lagarto, espalmado e muito verde, que gosta de velocidade e tem medo de sair do triângulo abaulado onde se meteu.
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