digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, setembro 05, 2006

Fava-rica

Seria incapaz de te abrir numa página certa e recuso-me a querer conhecer-te o fim da página. Reconheço a minha curiosidade sobre o fim do livro e o desconhecimento quanto ao seu início... Conheço-te, óh livro, ainda antes de te ter na mão e de te ver.
Protesto-te contra a guerra e uso-te com ironia profunda, com pessimismo mordaz, com recusa de lógica certa... as coisas mundanas talvez não façam sentido. As vidas dos outros não me cabem nem te servem.
Abri-te ao calhar na página começada por «dada» e desde então és o meu cavalo de brincar. És Pegaso e levas-me a voar sobre o sonho e acima da vida. Todos os dias a ternura pode mais do que a rotina. Encontro poesia nos teus defeitos e nas palavras espalhadas pelo teu corpo. Se um dia me deres um filho que seja um conceito.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não te sabia um Dadaísta...

Folha de alface disse...

os livros são bons companheiros, os livros são bons companheiros, la la la la
sempre prontos, sempre fiéis, sempre à cabeceira, sempre surpreendentes, fazem-nos rir, sonhar, adormecer, chorar, viajar...

já agora, p qdo a sua obra, caro JB?