Seria incapaz de te abrir numa página certa e recuso-me a querer conhecer-te o fim da página. Reconheço a minha curiosidade sobre o fim do livro e o desconhecimento quanto ao seu início... Conheço-te, óh livro, ainda antes de te ter na mão e de te ver.
Protesto-te contra a guerra e uso-te com ironia profunda, com pessimismo mordaz, com recusa de lógica certa... as coisas mundanas talvez não façam sentido. As vidas dos outros não me cabem nem te servem.
Abri-te ao calhar na página começada por «dada» e desde então és o meu cavalo de brincar. És Pegaso e levas-me a voar sobre o sonho e acima da vida. Todos os dias a ternura pode mais do que a rotina. Encontro poesia nos teus defeitos e nas palavras espalhadas pelo teu corpo. Se um dia me deres um filho que seja um conceito.
2 comentários:
Não te sabia um Dadaísta...
os livros são bons companheiros, os livros são bons companheiros, la la la la
sempre prontos, sempre fiéis, sempre à cabeceira, sempre surpreendentes, fazem-nos rir, sonhar, adormecer, chorar, viajar...
já agora, p qdo a sua obra, caro JB?
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