digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Fausto

Gosto do Fausto. De três Faustos. Três vezes Fausto. Gosto: do luxo, do cantador e da ópera de Gounod. O primeiro tenho na curta medida da possibilidade, o seguinte oiço em regulares prestações anuais e a terceira evoco mais vezes do que realmente presto atenção.
No entanto, é por causa da ópera de Gounod e do poema de Goethe que me saem dos dedos estas palavras. Estava sossegado quando me pareceu ouvir sussurrar Mefistófeles perto de mim.