
Gemes na cama como quem pede clemência e licença para ter mais prazer. Não te importas e invades o meu corpo. Gosto do toque e da insensatez. Gosto-te pela noite fora e sem fronteiras. Gosto-te sem luzes e além da barreira do som e do medo.
Foi há tanto tempo! Foi com tanto medo! Foi tanta a merda! Ainda tremem as mãos das asneiras que te disse! Ainda me treme a garganta das verdades que calei! Não interessa! Não interessa o passado! Juro que interessa, quando interessa o presente!
Gemes na cama como quem pede clemência! Rendo-me a ti a pedir mais ternura e tesão. Não sei onde és, não sei onde estás, não sei se te rendes nem tampouco a mim. Quero e não quero no balanço do medo e no vai-vem do desejo e da paixão. Por mim fico quieto para não mais magoar, mas à noite, sozinho, chamo-te, baixinho.
Nota: Este texto é dedicado a quem sabe que lhe é dedicado, que é uma das pessoas que mais prezo nesta vida.
2 comentários:
Geralmente tenho receio d comentar em blogs tão intensos e tão ricos de emoção porque é dificil de conseguir comentar no mesmo nivel do que leio! mas este texto é tão cheio de vida e ninguem comentou! não entendo como tens problemas, com tanta sensibilidade!!!de certeza existe o tal molde que se encaixa ;)
Tão bonito, João... E mais não digo, para não desarrumar nada :)
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