digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, julho 18, 2006

Felicidade fútil

Estou feliz e nem sei muito bem explicar o porquê. Há fome em África e não me lembro. Há doenças no hemisfério Sul e não sei. Há guerra no Líbano e esqueço-me. Há racismo e não vejo. Há violência e viro a cara.
Estou feliz e não sei explicar o porquê. Deve ser deste calor impositivo e do amor que espero vir a sentir por ti.

5 comentários:

Folha de alface disse...

a esperança faz-nos felizes

João Barbosa disse...

a esperança causa ansiedade. :-)

Anónimo disse...

'do amor que espero vir a sentir por ti' - que bonito! :))

perdida em Faro disse...

"O amor que espero sentir por ti" ou "de ti"?
Gostei do texto ,como sempre..

João Barbosa disse...

:-)