digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 26, 2006

Ervilha

As ervilhas talvez me salvem a pele. O meu desespero é um sufoco prolongado e verde é a esperança e redonda a sua forma. Ainda no sábado me apetecia uma sopa, mesmo com todo este calor. O apetite vinha do instinto, do querer da sobrevivência. Ainda no sábado o estômago me pedia uma sopa e por mero acaso não me lembrei da de ervilhas; tinha ido bem. No prato, as esferas até servem para entreter e brincar. As ervilhas talvez me salvem a pele, porque o meu desespero é um sufoco prolongado e mesmo com este calor vai bem um creme morno.

10 comentários:

Folha de alface disse...

sopa? bleck, no inverno aconchega os estômago, mas no verão nem pensar

João Barbosa disse...

oh Alfacinha... só uma colherita...

Anónimo disse...

SOPA já é o que é... no verão então nem se fala. De ervilhas então? Estás-te mesmo a passar.

João Barbosa disse...

oh Turquinho... só uma colherita...

Anónimo disse...

De ervilhas??? isso não é sopa não é nada... EU quase vomitava quando tinha de provar a do meu filho.

João Barbosa disse...

oh Gisela, tira lá as natas, que não estão lá a fazer nada. Que mania!

Anónimo disse...

Natas???? na sopa de ervilhas. Ai que isto vai de mal a pior..

João Barbosa disse...

Gi, agora tiveste muita graça!...

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