digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, junho 13, 2006
Protesto em branco
Quero protestar! Tenho motivos para isso. Não as vou os escrever por não ser este um espaço de desabafos. Que explicação posso dar? Que há enganos na minha cabeça... e outros tantos nas outras... que a dor não conhece idades nem momentos. De resto, está tudo bem, vai tudo andando. Amanhã talvez não me lembre da ingratidão nem do esquecimento. Provavelmente fiz o mesmo. Hoje é dia de Santo António. Estou em Lisboa. O Santo está em toda a parte e também nesta sua cidade, a sua verdadeira cidade e casa. Hoje o mundo vai continuar esquecido com os olhos a perseguir uma bola ou na praia ou a festejar outras conversas. Amanhã, com sorte, já não me lembro das afrontas que me fizeram... e espero que não se lembrem das que fiz. A vida continua amanhã... e sempre. Amanhã e em próximas vidas. A ingratidão e o esquecimento também merecem perdão.
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1 comentário:
Será a capacidade que temos de andar com a vida para a frente mesmo em dias assim, em que os sentimos mal tratados e injustamente pelo que nos rodeia, que nos concede a pretensa imagem de boas pessoas?
Quando estou em dias assim, normalmente acabo por nmagoar alguém e quase sempre injustamente.
Correndo o risco de me passar um pouco para o lado do voyeurismo, tenho pena que este não seja um espaço de desbafos..
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