digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, junho 14, 2006

Piranesi

Todos os dias lavo os olhos na obra de Giovanni Battista Piranesi (1770-1778), um artista neo-clássico muito fascinado pelos ambientes decadentes das ruínas e tenebroso das prisões. Marco os meus dias a ver-lhe os traços, a imaginar o Império Romano, Roma e o século XVIII. A imaginação voa nas gravuras a preto e branco... chego a ouvir-lhes ruídos, burburinhos e conversas. Benditos foram os teus olhos e as tuas mãos, Piranesi!

1 comentário:

sa.ra disse...

a arte fornece-nos asas e
treinar-nos a habilidade para sonhar, viver!

beijinhos!