digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 13, 2006

A vingança dum homem morto

Tens umas pernas lindas, uns olhos de encantar, um rosto que é tal qual um sei lá o quê e a voz do deleite de antes e durante aquilo que todos nós gostamos. Apaixono-me por ti a cada instante e cada vez mais, sempre que olho para ti. O teu corpo é um conjunto de pecado em forma de mulher e não sacia como água, mas como vinho fresco... bebe-se por gula e veterania, jamais por necessidade.
Apaixono-me por ti até conhecer alguém, outro alguém tão desejosamente belo, que me faça querer aquilo que quero contigo agora. Não, não tenho qualquer tipo de respeito por mim nem pelos meus sentimentos e desconheço quem sejas. Estou somente apaixonado por ti, por esse teu corpo e olhar em deleite... ai se pudesse ir aí!... Perdia-me e não sei que mais perdições haveria de ver!... Faria amor contigo como um desvairado, como um possesso que te satisfaz, mas também como alguém que quase vinga todos os homens que se perderam de amores pelas belas mulheres que não os souberam amar!... Desgraçava-me, antes de me fartar, vestir e ir embora. Desculpa, mas sou mesmo assim!

Sem comentários: