digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 13, 2006

Sim, sou um drácula

Sou um vadio! Não tenho coração e o que tenho não tem ninguém. Julgo que nem bate. Vivo sozinho e para mim. Os outros servem-me, porque alimentam-me. Não há diferença entre mim e um vampiro! As pessoas servem-me e delas tiro proveito e pouco me importa o que pensam ou sentem. Sinto-me bem quando as tenho e manipulo. Tiro-lhes vida... tiro-lhes tempo e atenção, que é a mesma coisa... ou é uma forma mais moderna e polida de lhes tirar vida ou sangue. Sim, sou um vampiro! E pouco me importa que me achem simpático. Apenas uso a simpatia como um isco para caçar a atenção com que me alimento. Tudo o resto pouco me importa. Sou um poço de egoismo e de egocentrismo. Sou um drácula educado, mas não deixo de ser um drácula.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tens de ter cuidado com o que escreves, porque assustas os fantasmas!