digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 06, 2006

Serenidade, enfim

Eu andava zangado até que me passou. Foi a Inês quem me serenou o espírito. Já me tinham falado no remédio, mas foi ela quem mo administrou: uma pinga de água no uísque. Escrevo assim, em português, para não ferir humores entre produtores e apreciadores do whiskey e do whisky... embora respeite os do bourbon.
Já me tinham falado nesse remédio simples e sábio para o meu enjôo com o uísque e a Inês convenceu-me e passou-me a gravidez. Não dei em doido a beber do dito, mas voltei a prová-lo satisfeito, sobretudo com um charuto.
Mesmo quando andei zangado com o uísque nunca fui seu inimigo. Que confusão me faz ver bebê-lo em balão e com gelo. Meu Deus! O balão é para manter a bebida quente na mão e o gelo para a arrefecer. Que estupidez! Só em Portugal ou só noutro país suburbano! Com gelo bebe-se em copo estreito, alto ou baixo. Tudo isto é mais do que etiqueta, é sabedoria e lógica. Tal como a dica da água... que aviva e faz florir os aromas e suaviza os sabores ao uísque. É fantástico!
Ai Inês, nem sabes o mal que me fizeste!

1 comentário:

Anónimo disse...

Oh lindo
Que todas as maldades sejam assim. Boa água para diluir o que faz mal 8o álcool) e tirar partido do que é bom (os aromas). Continua que vais por bom caminho