digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 20, 2006

Jeanloup Sieff




Desculpa ter-me esquecido de ti quando escrevi sobre os meus fotógrafos da vida. Ensinaste-me que o erotismo é inteligência e nem tudo o que há para ver é para se mostrar. Gosto de ti porque sabes do preto e do branco muito mais do que há cores para ver. Há quem tenha fotografado nessas duas cores porque não tenha tido outra hipótese ou não se tenha sabido adaptar. Tu viveste e respiraste sem cor, não precisaste delas e deste-as ao mundo. É por isso que gosto de ti.

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