digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, abril 26, 2006

Pináculo de Santo Estêvão

Acho que me esqueci dos segredos das gárgulas da Catedral de Santo Estêvão. Sei do telhado e dos desenhos com telhas, mas não me recordo dos mistérios das goteiras. Os arcos-botantes abraçam, as rosáceas revelam e as ogivas elevam. É mais humana esta igreja e tão absolutamente gótica. O bairro antigo é tão absolutamente antigo e nocturno.
O Danúbio não passa em Viena e não cheguei a ir ao Pratter. Não me pareceu interessante: tem um estádio e uma feira popular com uma roda gigante donde se avista a cidade. Impressiona-me mais o pináculo de Santo Estêvão. Ando com saudades de Viena. Tenho de lá ir. Sei com quem me apetece lá ir. Se pudesse...

2 comentários:

Anónimo disse...

Viena é a cidade dos grandes músicos, dos grandes sonhos...

João Barbosa disse...

ah, pois é!