digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quinta-feira, abril 27, 2006
Gramática tangente
Se soubesse tanger viola, tangia... Se soubesse gramática, gramava. Mas como gosto de ti, choro-te. Choro-te por não te ter. Se te tivesse aqui e tivesse uma viola, tangia e cantava, esperando encantar-te com o olhar, porque com os dedos nas cordas e com as cordas da garganta só te poderia emocionar pelo esforço da vontade. Se te tivesse aqui e tivesse uma gramática explicava-te e aprendia todas as regras nelas contidas e ficariamos sabedores que as nossas línguas têm se de tocar. Se te tivesse aqui, tangia-te com os meus dedos e toda tu serias dedilhada como mandam as regras precisas da gramática das nossas línguas precisadas uma da outra.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário