digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, abril 27, 2006

Beijos, beijos

Apetece-me um beijo. Quero que sejas tu a beijar-me. Será que não percebeste? Será que não percebi que não queres? Sei que depois dum beijo vem outro e depois outro e outro e mais outro. Se viesse um teu, viriam muitos mais e mais outras coisas que não são beijos, mas que ficam bem com beijos. Apetece-me um beijos e outras coisas. Tudo contigo. Só contigo. Quero! Não te faças desentendida, sabes bem que é contigo. Sim, és tu. Quem mais poderia ser. Não vou escrever-te o nome só para dar prazer à vulgaridade e aos curiosos e te matar a intranquilidade insegura. Faz qualquer coisa... dá-me um beijo, foge, diz-me que não... Quero um beijo teu. Quero-o já. Será que ainda não percebeste? Será que sou eu quem não percebeu?

1 comentário:

Anónimo disse...

beijas logo, quanto mais espera mais se distancia...