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Às vezes mordem-me. Como um Dragão de Komodo. A carne incha e fica da cor da inveja antes de estar morta. Depois alastra pelo sangue e toda ela vai morrendo. No mínimo têm de me cortar um pedaço para que o resto sobreviva. Depois a custo e com muita dor volto a crescer. Dói muito: a dentada, a carne arrancada e o senti-la a crescer. Às vezes mordem-me como um Dragão de Komodo.
Às vezes mordo sem querer. Como um Dragão de Komodo. Às vezes mordem-me sem querer. Como um Dragão de Komodo. A pessonha entra no sangue e apodrece a carne. Mata num instante que parece longo. Dói muito. A pessonha mata. Mesmo sem querer. A dentada do Dragão de Komodo mata.
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