digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, abril 25, 2006
Cafeteira
As garrafas estavam óptimas. Da companhia, então, nem se fala! Um primor! Agora a cabeça, hoje, parece estar sob o Convento de Mafra com os carrilhões a tocar impiedosos! A culpa é minha e até já me chamam nomes feios pelos jantares supimpas que aqui manjam!... Velhacos! Alambazam-se e depois insultam-me. Até eu me insulto e insulta-me a consciência. Ai a minha pobre cabeça. O que me vale é a minha proverbial fraqueza à matemática para me escusar nas contas das médias por pessoa... haveria de fazer corar um guarda-nocturno habituado a arrumar bebados nas vielas. Ontem foi um descarrilamento festivo. Gostámos. Agora não há quem os ature... aos amigos. Lapidam-me pelo que beberam e pedem-me mais orgias de comeres delicados e vinhos finos. Ai o que sofro. E o meu ego não aguenta. Preciso de um chá ou de um café!
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