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A paixão é um frenesim. Um formigueiro de apetites e ansiedades. Ele diz-lhe:
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- Quero estar contigo.
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Responde-lhe pronta e lânguida:
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- Quero-te tanto! Quando?
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Já! A resposta é sempre já. É sempre muito! É tudo um exagero... espalhafato de tremores e aquele nó no estômago pelas incertezas. O que pode correr mal? Tudo! Não, nada. Sim, tudo. Nada se sabe e tudo se vai descobrindo até ser amor... quase sempre, onde começa o amor termina a paixão. Há quanto tempo não tenho as mãos suadas e a voz tremente? É isso a vida? Ainda bem que não! Não quero, nunca mais, a puta da paixão!
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