digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, março 29, 2006

A culpa

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Por culpa do primeiro beijo incendiou-se tudo cá dentro e tudo mais à minha frente. Que idade teria eu? Quantos anos teria ela? Provavelmente brincávamos ainda e os pesadelos eram ainda de almofada molhada.
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O olhar trocado fez a ignição e tudo pegou fogo... Tudo começou a arder.
Desse primeiro beijo pouco me lembro, só da sensação de poder. Como se tivesse engolido um vulcão e o dominasse satisfeito. Nunca mais a vi. Ainda bem. Fica melhor na lembrança.

1 comentário:

Anónimo disse...

:)))