digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, março 30, 2006

Do Reno para cima

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Algo de mim está ali, no Reno. Mais precisamente em Colónia. Não posso estar ali sem andar à roda da grande Dama e mesmo não gostando de cerveja tenho de ir à Frü (?) provar a kolsh. Dizem que as relíquias dos Santos Reis Magos estão depositados em Colónia... o que me importa? Importa-me a lenda e importa-me o que sinto quando ali estou. Sinto-me em em casa... mas também desconfiança... como se algo de grave ali se tivesse passado. Não sei bem o que foi... talvez uma profanação, um dano grave... mas dali, junto ao Reno, perto daquela montanha gótica, os meus olhos só param no céu... Nas suas fragas habitam anjos e demónios. Não são gargulas. São mesmo anjos e demónios. E muitos fantasmas.

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