digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, março 24, 2006

Ah, coisinhas boas!...



O Quinta de Vale Meão 2002 é das coisas mais gulosas que provei. Julgo que na garrafeira do Paraíso não devem faltar garrafas desta pomada... na do Inferno também, mas são poucas, para que cause sofrimento. Não me esqueço daquele jantar em casa do Vasquinho em que andávamos todos a refundir as garrafas para que mais ninguém pudesse tragar deste tinto. O Meandro é o sexto vinho da casa... é que o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto não existem. Ai que bem que se deixa beber também. Impressiona menos, porque o mano maior tem o Prémio Nobel, não fora isso seria mais notável. O Vintage, nomeadamente o de 2001, tem a virtude de ter posto o Vasquinho a dizer que gostava de Vinho do Porto. Aleluia! Aleluia! Aleluia!

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