digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, outubro 05, 2018

Onde se deixa


Alguma vez disse que não te amava.
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Quando não se, é porque.
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O coração é, vindo e daí.
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As pessoas levam a vida demasiado.
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Quem se aborrece por pouco, estará quando for.
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Os esquecimentos do costume.
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Desleixo de leviandade.
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Leviandade do desleixo.
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Tenho não dito.
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Faltando, o é – não sei.
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Talvez no final do mês.
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Um dia para.
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Alguma vez disse que te amava.

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