digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, outubro 31, 2018

Flores

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Pétala a pétala a pétala e a pétala. Pétalas-me a pétalas-me a pétalas-me e a pétalas-me.
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Já nus, olhando-nos, cantamos em conto as pequenas folhas de malmequer e bem-me-quer, sabendo da vida o prazer.
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Sabendo, sabor e sabedoria, vamos. Entende-se, onde fomos e iremos sempre que.
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Vendo-te, ui. Vendo-me, ui.
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A vida é assim vai-e-volta.
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Dessa maneira aiando, naquela dor do prazer, do que somos em todo, abraçamo-nos.
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Quando o calor interior arrefece na pele, o beijo-ponto-final. Ainda esperando saciados esperando, o beijo-reticências.
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Etecetera. Etecetera e tal.
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Pétalas-te a pétalas-te a pétalas-te e a pétalas-te. Pétalo-me a pétalo-me a pétalo-me e a pétalo-me.
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A vida vai e volta, daquele antigamente ao iremos até onde, assim também em vai-e-volta.
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Pétalar, cola de unir e consolar.

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