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Pelo corredor o ranger dos gatos.
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Andar quase silencioso como os gatos.
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Quase invisíveis como os espectros.
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Na verdade na carne e no espírito conjura-se. Por tanta
coisa e contra nós.
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Sobretudo de lâminas contra nós.
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Recusamos no alerta do nosso amor e do afago de quem nos
quer bem.
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Revezam-se no açoite. Acordamos da noite e do dia – transpirados
de agonia, sonhando das lutas e dos debates.
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Mas vivendo-nos como sabem os justos de causa.
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Por nós rezamos porque o amor é nosso.
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Por eles rezamos pela sua paz e a nossa distância.
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Que lhes caiam as invejas da posse e da luxúria.
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Lembramo-nos.
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Porque sabendo da sua persistência…
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E por que não?
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Que se juntem e unam.
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Dando-se ao outro aquilo que querem.
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E que não queremos receber.
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