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És a sensualidade das princesas e o fogo do sal marinho.
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Ninguém sorri completamente – apenas.
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Ficas no êxtase abundante do segredo que te conto.
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Deixas verter a pele, saciando-me. Estou sumo e suco, como
tu.
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Ninguém conhece a tua doçura e a temperatura calma – como tu
quando me apertas!
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Só nas mentiras dos contos milenares há tamanha enxurrada e um
amor superior a este.
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Tens a boca fervendo, guardando-me
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Tens a boca fervendo, guardando-me. A perfeição de ir e
regressar, mergulhando e subindo. O toque subtil, tempero de sal picante,
puxando-me para o desvario.
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Tens a boca fervendo, guardando-me, submisso e soldado, nas
linhas perfeitas da folha de louro.
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No fim de tudo – mais do que o fim do mundo – morremos
felizes.
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Retornamos tudo o que nos.
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Ah!
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Nunca fizemos amor num jardim.
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