digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, julho 02, 2018

Ah!


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És a sensualidade das princesas e o fogo do sal marinho.
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Ninguém sorri completamente – apenas.
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Ficas no êxtase abundante do segredo que te conto.
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Deixas verter a pele, saciando-me. Estou sumo e suco, como tu.
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Ninguém conhece a tua doçura e a temperatura calma – como tu quando me apertas!
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Só nas mentiras dos contos milenares há tamanha enxurrada e um amor superior a este.
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Tens a boca fervendo, guardando-me
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Tens a boca fervendo, guardando-me. A perfeição de ir e regressar, mergulhando e subindo. O toque subtil, tempero de sal picante, puxando-me para o desvario.
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Tens a boca fervendo, guardando-me, submisso e soldado, nas linhas perfeitas da folha de louro.
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No fim de tudo – mais do que o fim do mundo – morremos felizes.
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Retornamos tudo o que nos.
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Ah!
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Nunca fizemos amor num jardim.
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