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Há amores tão grandes que nenhuma inveja alcança. Um frio e
um quente dos abraços indizíveis e dos beijos, que de tão inesquecíveis, se
esquecem, dando às suas bocas o jeito de repetir até ao adormecer e ao acordar.
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A felicidade é um lugar. Aí, tenho-a e perco-a para a conquistar.
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– Quantas mulheres pode amar um homem?
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– Ao mesmo tempo? Numa só vida?
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– O meu amor é tudo. Não são as duas a mesma coisa? Se o
tempo é infinito e o universo não pára de crescer.
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– Cada amor novo não é o último e o maior?
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– Se assim fosse, que tristeza.
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– Não. Há o amor-todo, sem hora nem segundos.
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– Eterno?
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– Não sei. Ainda não fui eterno. Sendo todos eternos,
negando a morte.
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– Amas assim?
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– Amo. Não há outra forma de amar, se a felicidade se junta
à alegria e todas as lágrimas são de contentamento.
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– Quantas mulheres pode amar um homem?
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– Quando se ama assim, como eu, só uma. Nem conceito se
alevanta.
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