digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, novembro 06, 2017

Estou certo dessa incerteza

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Nunca te desquererei a carne, dos lábios aos lábios e dos cabelos aos dedos dos pés.
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Se não nos tivermos desobedeceremos a uma profecia.
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Se a vida não for a que nos prometemos, mintamos até à verdade.
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A poesia faz uma eternidade frágil, a demora de dois corpos na cama.

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