digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, outubro 26, 2017

Teste de palavra-leitura-ânimo sem fronteira

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Se no universo, caindo pelo tubo negro-néon e das cores-néon, riscos de vertigem, como sonhos de inquietude, porventura sentindo a aragem da viagem, estaria todo-tudo, matéria e espírito, afogando-me numa ideologia utópica.
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É difícil, claro. Se compreendo o frenesim que vos assusta, mesmo descrendo, nas orações continuadas, não sei o que digo, se solicitação, se desdém de vida, se o labirinto de negrum sem portas, como se no universo caindo esperando o chão e sabendo-dúvida da vida e da morte, não sei mais, do condicional ao imperfeito.
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Contado isto o que espero, avisando das minhas interrogações serem afirmações, deixo-vos por mim adivinhar o que sou incapaz de definir. Se indizei-vos, dirão-me.
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A árvore de Alice.
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A nuvem.
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A flor do cardo.
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A cidade fechada.
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O caminho para um outro lado do mundo de outro mundo.
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A cadeira de chorar.
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Calado receberei tudo, fechando indignação e disfarçando. Até no instante se sente um hálito e cabe uma memória. A resignação não é em mim e não mo perdoo.

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