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Se no universo, caindo pelo tubo negro-néon e das cores-néon,
riscos de vertigem, como sonhos de inquietude, porventura sentindo a aragem da viagem,
estaria todo-tudo, matéria e espírito, afogando-me numa ideologia utópica.
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É difícil, claro. Se compreendo o frenesim que vos assusta,
mesmo descrendo, nas orações continuadas, não sei o que digo, se solicitação,
se desdém de vida, se o labirinto de negrum sem portas, como se no universo
caindo esperando o chão e sabendo-dúvida da vida e da morte, não sei mais, do
condicional ao imperfeito.
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Contado isto o que espero, avisando das minhas interrogações
serem afirmações, deixo-vos por mim adivinhar o que sou incapaz de definir. Se
indizei-vos, dirão-me.
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A árvore de Alice.
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A nuvem.
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A flor do cardo.
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A cidade fechada.
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O caminho para um outro lado do mundo de outro mundo.
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A cadeira de chorar.
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Calado receberei tudo, fechando indignação e disfarçando.
Até no instante se sente um hálito e cabe uma memória. A resignação não é em
mim e não mo perdoo.
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