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Quando estiveste nua, diante da janela de ver, acendi uma
vela, iluminando-te a indiscrição e eu pedindo para promessa.
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Sonho-te de amor no pesadelo do desencontro eterno. Como fosses
a flor e suas pétalas, de bem-me-quer-mal-me-quer, desfolhassem os meus dedos.
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No teu calor, desejo a queimadura da mariposa. Como a morte
rápida e da saciação louca de razão. Revisito em sonhos o não-acontecido e bebo
a agonia do falhanço.
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Peço-te – não dizendo e digo e desminto em modo e medida atabalhoada
em ordem e número – que me queimes, porque me incendeias.
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