digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quinta-feira, junho 01, 2017
Rio
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A vida não é o que. Podia ter sido, perdi idade e a cabeça é
doutro lugar. Espatifei sem acidente nem conjuras cósmicas. Só engano e os
erros que o perpetuam como um rio.
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