digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, maio 20, 2017

Varsóvia

.
Muitas vezes estou nu na praça e as pessoas vão e a minha voz sem se ouvir nem mesmo quando levada pelo vento. Porque os outros têm problemas e horas e os seus olhos são também iguais aos meus, vazios na cabeça enleada de ausências e equívocos.

Sem comentários: