digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, março 17, 2017

Há muros mas escadas

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Do nada chegou com um fósforo. Sem lhe ter pedido lume, acendeu-o com a palavra sincera como a sopa quente quando somos um rio. Grato e envergonhado, quando me secar dou-lhe uma fruta de Verão.
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Nota: Há amigos que se revelam nos nadas. Surpresas como as do Natal de antigamente. 

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