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A fantasma, nas noites frias e livres, assinala-se
deixando-se iluminar. No limite da floresta e do jardim, onde o horizonte dista
como o céu. Aguarda sem saber do corpo deixado nem dele, que, partido e ido,
por outro lado vive.
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Nem o sinal assobiado dum vento de assombração a alerta. Amando
completamente se desvaneceu e de tão grande não feneceu.
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Dele nem sinal, irá talvez a galope sem deixar sopro nem
pegada ou esteja acorrentado numa ilha ou esquecido numa torre.
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Não se sabem os anos nem os seus nomes ou as suas falas e
juras nem as flores secretas.
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Por hábito volta e de amor regressa. Seja a eternidade onde
for, estará para o receber e ele a ter ao chegar.
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