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Negros são os dias dentro como as gomas pretas quase azedas
e de carvão. Fora de mim é escarlate, cobalto e amarelo-verde-citrão, a
Primavera da infância, a primeira vez na casa dos espelhos da feira popular e o
primeiro sexo. Antes de nascer prometi-me na alegria, acreditei tanto depois de
deixar o ventre, sem passado nem futuro vivi esquecido de ontem e amanhã. Pois carrego
as ilusões, recusando-me a claridade. Não é sina, estupidez.
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