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Nesses anos havia esperança. Não como a infância.
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O polegar e o indicador depois de apagarem um fósforo. Contemplando-os
num dia ensolarado, numa traseira com quintal e gatos, sem tempo nem momento
para o ter, num outro lugar e sem saber de música, que acrescentei depois, por
nela em génese, agarrando-se à certeza.
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A esperança oculta-se depois da vitória e amarga no só.
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Por isso largar e, se não puder, omitir, basta-me a vergonha
de perder.
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Fica fora da cidade e os gatos passam fantasmas.
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