digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, dezembro 30, 2016

Vista para nada

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Não e dizem do azul tristeza e contudo não é cor nem estado de espírito é o adjectivo sem preferência nem fronteira pois do céu e do mar. Não entendem.
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Guardo o azul mais quase nada, não quero ou não me dão. Assim morrente incompreendo-me por não saber da terra e confundido nos outros.
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Sou noutro dia.
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Se estiver errado consolo-me por não sofrer tudo.
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Se o mundo estiver errado consolo triste para um pateta acertado.
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Quase todos os dias errados e enganando-me no sono há a esperança duma fantasia ou de não voltar.
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Sou entre outras coisas.

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