digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, setembro 13, 2016

Mãe

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Do movimento de translação se acrescentam de preto e branco, a melancolia da chuva e silêncio, uma memória vaga doutra vida e enregelado por isso e do dia.
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Os lobisomens não despertam nos luares negros, quando tudo pára para que possa ser dia como os outros.
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Essa escuridão e a luz da mãe, seu amor quase canino.
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As horas paradas da mãe serão instante. Virão mais cinzentas e o Sol enfeitiçando os meus olhos, como se fosse meu.
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Pudera roubar o tempo ao relógio e a Deus a lembrança.

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