digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, setembro 22, 2016

A ilusão de Fibonacci

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Desdizer o dia não o extingue e nem por isso existe, igual no sonho, seja assalto ou ambrósia.
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Nadando mariposa e respirar água, elemento diferente do espírito do Capricórnio, correndo risco no maior espectáculo do mundo, é um resumo possível da vida.
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Só no conceito a matemática é bela e por isso a arte.
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Parei por fora e dentro inquieto e disse, não sei se no ar ou solidão, que:
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– O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
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Verdade no universo como a água e a sombra.
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Deus não precisa da matemática como não precisamos de religião e se – creio na lógica – sei porque o instinto me diz:
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– Os quasares são de diferente matéria do espírito da proporção-áurea.
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A verdade é dez multiplicado por um vírgula seiscentos e dezoito ser dezasseis vírgula dezoito. O engano é a hipnose da proporção do Pártenon.
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Contudo, o Teorema de Pitágoras é as duas.
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Assim se vai e é na espiral.

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