digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, agosto 13, 2016

Sempre à volta

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O horizonte é mais ou menos verdadeiro. Intangível num mundo redondo como a fotografia. Olhando ou cego para onde, tudo à volta, do descansar a vista até à ansiedade.
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Nota: a pintura do topo é de José María Yturralde e a do fundo de Casper Brindle.

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