digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, agosto 21, 2016

O milímetro

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Estou tanta coisa que me prometi não ser. Desconheço onde termina um verbo e começa o outro.
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A felicidade resume-se a uma pastilha-elástica de morango sintético e a tristeza à perda do sabor, indiferente ao balão ainda fazível.

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