digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, agosto 21, 2016

Madrugada

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Fiz-te amor sonhando enquanto dormindo, distante sonhavas.
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Tombando peça por beijo de mergulho e aflição.
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Molhados nos desejos, longe levitando no vazio infinito do cosmos.
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No sono somos livres e tocamos além do silenciado na vida.
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Muito vagarosamente, como se o mundo acabasse amanhã e a noite fosse eterna.

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