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Deixo a pele e a carne num corredor comprido de escuro-néon
entre dois incómodos, talvez recém-acordado ou em dúvida.
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Corredor de incumprir como nos sonhos. Ou surdo ou cheio ou
esquecido. Voando como astronauta nas incertezas.
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Feito e preenchido por mim, do triste aos esquecimentos como
se o coração parasse e a cabeça ainda.
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Meio caminho entre os infinitos num tubo de ângulos rectos
de luz néon-negra, inalcançável – idem.
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Se acordo ou voo nas estranhezas, ignorando.
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