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Lembrava-me sempre à segunda-feira, também mas sempre à
segunda. Como se me fosses soprada para te intuir.
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Se me lembro e tantos dias, a memória do sorriso estranhamente
menino.
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Daquela vez que adolescemos, arrependo-me de não te
estremecer os olhos.
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Vi como deixar de ver tal a água que dá sede. Mais imagino o
calor da seda dentro e fora da pele.
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Nunca quis pressa, só que te abandonasses, flor e eu
beija-flor.
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Mais depressa vejo nave alienígena do que me esquecerei de
ti.
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