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Ela fez sexo sem mim. Não lhe perdoo-o e não me perdoo e não
lhes perdoo. Juro vingança, elaboro planos – um após outros, anulados por
defeitos e riscos. Se o matasse, se fosse capaz, se fosse invisível e
silencioso e ubíquo para alibi. A ela não, para que seja minha, embora a perdido.
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O que fazer às horas, aos dias, semanas, meses, anos? A vida
não tem futuro e a luz é-me indiferente. A noite é noite, por vezes bebedeira.
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De tanto maquinar revanchas, no tempo longo pelo que
abstracto e sem medida, esqueci-me dela e nem me lembro quem é ele.
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